Belford Roxo alerta sobre a prevenção contra hanseníase

Identificar, tratar e curar. A Secretaria de Saúde de Belford Roxo, através da Secretaria Executiva de Vigilância Epidemiológica, realizou uma ação de combate à Hanseníase, na Praça Eliaquim Batista. O evento faz parte da campanha “Janeiro Roxo”, no mês dedicado a conscientização sobre a doença crônica e transmissível, também conhecida como lepra.

Com uma tenda instalada no centro de Belford Roxo, a equipe de Saúde atendeu à população com atendimento de especialista, orientações e rodas de conversas. Durante a ação foram realizados testes de sensibilidade e encaminhamentos para unidades de saúde mais próximas.

O secretário municipal de Saúde, Christian Vieira, destacou a importância do Programa de Controle da Hanseníase para evitar que a doença se espalhe. “A atuação dos profissionais é fundamental para evitar também que as pessoas abandonem o tratamento”, concluiu.

A responsável técnica pelo Programa Municipal de Controle da Hanseníase, a médica Marinéia de Sousa Moreira, especialista no tratamento da hanseníase no município, esteve presente na ação para realizar o atendimento primário. “É importante lembrar que o Brasil é o segundo país do mundo em casos de hanseníase, ou seja, precisamos dar visibilidade e promover ações para evitar novos casos, além de orientar nossa comunidade”, frisou. “Manchas na pele, dormência e formigamento nos membros, caroços e inchaços nas mãos, pés e articulações são alguns dos sinais e sintomas. Os exames de diagnóstico precoce são fundamentais”, completou Marinéia, que também coordenará ações especiais nas unidades de ensino e de saúde durante o ano no município.

Mancha na pele

A farmacêutica e moradora do bairro Andrade Araújo, Thais Ferreira, 30 anos, visitou a tenda para receber orientações sobre uma mancha na pele. “Essa ação é de extrema importância no município. Fico feliz de ter acesso a uma consulta prática e gratuita com uma especialista, tirei todas as minhas dúvidas”, ressaltou. “Estava passando pela praça e aproveitei para analisar um sinal no nariz. Minha mãe tinha hanseníase, acompanhei todo o processo de cura no tratamento. Precisamos aproveitar essas ações e buscar ajuda profissional”, acrescentou a costureira e moradora do Centro, Cristina Maria, 52 anos.

Estiveram presentes também membros do Morhan (Movimento de Reintegração de Pessoas Afligidas pela Hanseníase), representados por Brenda Menezes. O Dia Mundial de Combate à Hanseníase será comemorado no último domingo do mês de janeiro (31/01).

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