Plenária da 1ª Conferência de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde é realizada em Belford Roxo

A Plenária da 1ª Conferência de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, que tem como objetivo temático discutir a saúde do trabalhador, a educação permanente em saúde e a gestão de pessoas, foi realizada nesta quinta-feira (18-04), na Uniabeu. O evento é uma reunião ampliada de etapa municipal para discutir e tirar propostas, para assim encaminhá-las para a conferência regional, em Magé; depois para a estadual, no Maracanãzinho; e finalizando então na nacional, em Brasília.

Os eixos de discussões trataram sobre a democracia, controle social e o desafio da equidade na gestão participativa do trabalho e da educação em saúde; o trabalho digno, decente, seguro, humanizado, equânime e democrático no Sus: Uma agenda estratégica para o Futuro do Brasil e a educação para o desenvolvimento do trabalho na produção da saúde e do cuidado das pessoas que fazem o SUS acontecer: A saúde da Democracia para a democracia da saúde.

Davi Calado, presidente do Conselho Municipal de Saúde, afirmou que a conferência é muito importante para a saúde em Belford Roxo. “Estamos aqui tirando as propostas para que a saúde do trabalhador seja respeitada corretamente dentro dos municípios. E principalmente para os trabalhadores da ponta, como técnicos de enfermagem e enfermeiros”, frisou.

Alecir de Jesus, conselheiro Estadual de Saúde e representante do Metropolitana I, frisou que tem bastante expectativa de que as propostas possam chegar até Brasília. “É muito importante para os trabalhadores, principalmente da saúde, que aconteça essa conferência, ainda mais por ser a nossa primeira. Tenho certeza que quando tiver a segunda já estaremos mais conceituados”, finalizou Alecir.

Relações de trabalho

Débora Lopes, coordenadora do Programa Saúde do Trabalhador em Duque de Caxias, afirmou que é importante e necessário que possamos discutir as relações de trabalho, porque elas precisam ser cada vez mais horizontais. “Pensar o trabalho é fundamental, porque nenhuma política se faz sem os trabalhadores”, frisou. “Hoje nós temos 60% da população de trabalhadores no setor informal atuando de forma muito precarizada e isso tem um impacto na desproteção na saúde deles, como no aumento de depressão, síndrome do esgotamento e isso precisa ser visto a partir do trabalho”, finalizou Débora.

André Ferraz, conselheiro Estadual de Saúde e representante da Associação dos Servidores de Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro (Asservisa), afirmou que essa conferência é vital para a rediscussão de toda a política de gestão de pessoas aqui em Belford Roxo. “Aqui temos a oportunidade de falarmos sobre a formação dos profissionais, o acesso ao cargo público, sobre a carreira de forma que seja suficiente para fixar esses trabalhadores no território, a saúde do trabalhador, além de questão de equidade para que assim possamos construir essa conferência em duas mãos”, finalizou André.

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