No mês de novembro realizamos em nosso Instituto a roda de conversa: “RACISMO, VAMOS CONVERSAR SOBRE ISSO?”.

o mês de novembro realizamos em nosso Instituto a roda de conversa: “RACISMO, VAMOS CONVERSAR SOBRE ISSO?”. A diretora social do ITEA Marineide Camargo, ressaltou que o racismo é uma violência que afeta a todos na sociedade e como o Instituto Estrela Azul nasceu de um coletivo multi racial, tendo a educação como principal bandeira, é de suma importância discutirmos esse tema, pois para criar mecanismos de combate a uma violência é preciso conhecer suas origens e seus objetivos. O diretor executivo Tony Lunz, em seu cumprimento de boas vindas, colocou a seguinte questão: “Como começou o racismo?” e a partir desse questionamento enfatizou a importância de nos apropriarmos desse tema que tanto afeta nosso cotidiano e ressaltou também que é a partir de um movimento de educação começando por nossas famílias, escolas e sociedade que conseguiremos ter de fato o enfrentamento ao racismo, destacou e agradeceu a presença dos vários seguimentos sociais e aos moradores no evento e a importância de estarmos juntos ampliando nosso conhecimento e assim discutirmos caminhos para de fato aconteça o antirracismo. Um momento riquíssimo conduzido de forma excelente por Célia Ribeiro, diretora do Herdeiras de Candaces Instituto de Mulheres Negras, que trouxe para nós as interfaces dessa violência, cometida intencionalmente desde os primeiros anos de colonização do Brasil com o claro objetivo de desqualificar e com isso apagar toda a história e  legado que o povo preto trouxe e traz para a nossa sociedade. A ancestralidade que trazemos em nossas cabeças foi mais um momento enriquecedor de nossa roda, Alexia Casano, criadora e diretora do D’Luanda Studio, uma jovem mulher negra que vence a cada dia o preconceito, trouxe para nós  que as tranças, no passado eram instrumentos de resistência e traziam em seus desenhos o mapa para a liberdade. 

Foi um momento incrível, onde em um único espaço os representantes da área de saúde, do terceiro setor, empreendedores e moradores de vários bairros de Belford Roxo puderam colocar suas vivências e reflexões com o objetivo de construir e divulgar a cultura antirracista em nossa cidade!