Belford Roxo sedia primeira edição do Fecult na Baixada

Um dia especial de música, cultura e arte. A cidade de Belford Roxo sediou a primeira edição do Festival Ecológico e Cultural (Fecult) na Baixada Fluminense. O evento ocorreu no Teatro da Cidade, organizado pelo movimento AfroRio Produções e Eco Museu da UERJ, com apoio da Prefeitura de Belford Roxo, através da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Igualdade Racial.

O objetivo principal do encontro foi de dialogar com a comunidade local e disseminar a importância da cultura dos povos tradicionais (caiçaras, quilombolas, indígenas e periféricos). O evento já teve duas edições na Ilha Grande, Costa Verde do Rio de Janeiro e aportou pela primeira vez na Baixada Fluminense.

A programação contou com música, dança, desfile afro, palestra, exposição de arte e feijoada cultural, além da presença de artistas locais promovendo uma roda de conversa com o tema “A importância da cultura na Baixada Fluminense”. Dentre os convidados estavam: Dida Nascimento, Macedo Griot, Valnei Ainê, Sergio Ricardo, Gelsom Rosentino, Kaubel, Telma Moreno, Wildson França, Icaro Ribeiro e Victor Antunes.

Preservação cultural

O secretário municipal de Direitos Humanos e Igualdade Racial, Rafael De Milan, enfatizou a importância do festival. “Nossa cidade é rica de movimentos culturais, é a capital nacional do reggae. Precisamos resgatar as nossas origens e fomentar o respeito, a preservação cultural, a inclusão e transformação social”, finalizou Rafael.

A organizadora da Fecult, Larissa Barros, comentou sobre o evento. “Celebramos e valorizamos a riqueza cultural da vibrante região da Baixada”, frisou. “Tivemos um dia proveitoso repleto de compartilhamento de experiências, histórias e reflexões. Reconhecemos a diversidade artística e todas as manifestações culturais”, completou Larissa.

Morador no bairro Sublime e artista do gênero rap, Reinaldo Vieira, 45 anos, trabalha no movimento hip-hop há mais de 20 anos. “É muito importante assistir várias referências da música presentes em um espaço aberto que fortalece a cultura local”, pontuou. “A Baixada é um celeiro de artistas. Precisamos de oportunidades para mostrar o nosso trabalho com alma e coração e inspirar a nova geração de jovens”, concluiu Reinaldo.

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