OAB e Prefeitura promovem diálogo  com mães atípicas em Belford Roxo

Dialogar para amparar, acolher e incluir. A Prefeitura de Belford Roxo, em parceria com a OAB Belford Roxo, realizou o evento “Histórias de superação de mães atípicas” no auditório da OAB, em São Bernardo. O encontro abriu espaço para o relato das mães do ‘Projeto Mães e Pequenos Brilhantes’ que possuem filhos com alguma deficiência ou síndrome rara, em especial o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

O secretário municipal da Pessoa com Deficiência, Elvis Jacob, enfatizou a importância de desenvolver políticas públicas para os indivíduos com TEA.  “Esse é um dos primeiros de muitos encontros que serão fundamentais para entendimento das dores e necessidades das mães atípicas. Vamos trabalhar para dar suporte e garantir os direitos desses jovens”, frisou Elvis. 

Os subprocuradores de Belford Roxo, Luciano Barreto e Vânia Xavier, estiveram presentes como convidados no evento. “Queremos esclarecer sobre o que versa a mãe atípica, assim como as dificuldades diárias. Além de levarmos informação e soluções para os responsáveis desses indivíduos com deficiência que também precisam de assistência”, explicou Luciano. “É importante conscientizar, dar relevância sobre o tema e ouvir as mães para serem orientadas da melhor forma possível”, ressaltou Vânia, que também é mãe de uma criança diagnosticada com TEA, o pequeno Guilherme de 2 anos e 5 meses.

Ajuda a mais de 20 famílias

A presidente da comissão de Igualdade Racial da OAB Belford Roxo, Cristiane Oliveira, pontuou alguns elementos-chaves a serem debatidos. “Recebemos hoje a comunidade das mães atípicas no mês de abril em alusão ao autismo. É o momento de reforçar as necessidades e atender às expectativas das pessoas envolvidas para que seja garantida uma verdadeira inclusão na sociedade”, arrematou Cristiane.

A presidente do Projeto Mães e Pequenos Brilhantes, Adriana Silva, é responsável por reunir e ajudar mais de 20 famílias no bairro Santa Amélia. “Fomos convidadas pelo presidente da comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Sidney Lima, para compartilharmos experiências e dar voz a este tema”, realçou. “Precisamos usar esse espaço para conversar sobre questões pertinentes como mediação escolar e tratamentos específicos com profissionais qualificados”, completou Adriana.

Mãe de três filhos com diferentes níveis de autismo, Roberta do Nascimento, 39 anos, relatou sobre os desafios diários. “Todo dia eu luto pelos meus filhos, buscando tratamentos específicos e indo atrás de medicações para cada um deles”, contou. “As crianças crescem, a inclusão e o apoio precisam ser total em todas as fases da vida”, completou Roberta.

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