JOÃO ANASTÁCIO RUFINO
PSICÓLOGO CLÍNICO
Crp: 05/56453
“Não desista do amor , não desista de amar “
A VIDA: UM APRENDIZADO CONSTANTE.
anodajuventude@hotmail.com
“GOTAS DE REFLEXÃO”
O desafio de manter a identidade em tempo de mudanças
João Anastácio Rufino
Hoje, iniciei a manhã com algumas notícias tristes de perda e falecimento de pessoas queridas aqui onde moro e trabalho. Estava já para escrever e comecei a repensar uma vez mais o sentido da vida.
No meu caminhar ao longo dos anos, percebo que desde o nosso nascimento estamos nesta grande escola chamada vida e a cada momento temos lições, oportunidades de crescimento. Algumas lições nós temos o desejo de aprender, outras tentamos relevar porque as consideramos estúpidas. São lições que deixaram marcas maiores ou menores na nossa história.
Na vida, desde o começo buscamos aprender com os erros e acertos, mas não tem como escapar desta experiência de aprendizado.
Com a vida, venho aprendendo que cada lição que vivo, vou repetindo-a, e enquanto eu não aprendo, ela volta para minha vida e não adianta: eu só consigo dar passos na vida, na medida em que as lições anteriores da minha história estão resolvidas, caso contrário, eu entro em um círculo vicioso de repetição e angústia.
Mesmo com os meus 55 anos de vida, percebo que o aprendizado nunca termina… estou sempre aprendendo com o outro, com a criança, com o jovem, com os mais experientes. Eu vivo na vida uma troca de saberes, sentimentos, emoções e assim percebi que a velha frase ninguém é uma ilha, é um grande aprendizado para as nossas relações interpessoais. Nesta vida, tenho encontrado pessoas nostálgicas que constantemente repetem que antigamente era melhor do que hoje e que outro lugar onde estava era melhor do que vive hoje e acabam por dizer a velha frase: “ no meu tempo não era assim”. De fato,
podemos pensar e até se conformar com estas colocações, mas temos o risco de cair em uma espécie de saudosismo e ficar parado no tempo, achando que outro lugar onde trabalhava, morava era melhor do qual eu vivo hoje. Algumas escolhas nos fazem melhor e o importante é perceber que, o outro lugar era diferente, com oportunidades e desafios, com ônus e bônus e muitas vezes até mais ônus. Nós vivemos em um determinado espaço e tempo e nele devemos procurar dá sentido e esperança, mas e fundamental que não radicalizemos que o outro lugar era melhor e onde estávamos era melhor ou pior do que o atual.
Outro aspecto em relação a vida é que quando olhamos para o outro, percebemos que, às vezes, tem muito da gente, e neste sentido, esse reflexo nos faz “amar” ou “odiar” uma pessoa, mas na verdade são situações que aceitamos ou rejeitamos em nós mesmos, por isso constantemente somos chamados a revisão e o olhar atento da figura do outro na minha vida. O que me atrai e incomoda no outro?
Diante dos desafios e erros, ás vezes queremos culpabilizar os outros pelas nossas escolhas, pelas nossas frustrações, mas isto é um equívoco. Nós temos vários instrumentos que nos ajudam a decidir e a refletir. Eu sou responsável pelas minhas escolhas, sou eu que dou sentido a cada escolha, posso dizer sim ou posso dizer não, claro que muitas vezes os condicionantes sociais influenciam demais, mas o esforço de escolher deve ser de cada um, no final das contas eu sou responsável pelas minhas alegrias e as minhas tristezas, e se achamos complicado devemos procurar ajuda e instrumentos para que favoreçam essa liberdade de escolha. Para concluir a reflexão, diante da nossa vida, que é única, breve e cheias de percalços, quero dizer: Viva cada instante intensamente! Procure saborear os momentos que a vida lhe dá, trate de dá sentido a cada escolha, a cada momento! Se a gente soubesse que a nossa vida terminaria em um breve tempo, com certeza de que faríamos escolhas essenciais para vida, estaríamos com quem nos ama e nos faz amar, procuraríamos viver cada momento como se fosse o último. Por isso encerro dizendo que a nossa vida vale a pena e que às vezes desperdiçamos muita energia com situações, fatos e pessoas que não nos acrescentam nada na vida e para quem tem uma experiência religiosa, no fim, deposita a sua confiança naquele e naquilo que você acredita, pois, a esperança não decepciona na vida.
Psicólogo graduado pela Universidade Estácio de Sá – Macaé- RJ, Pós-graduado em Psicanalise Universidade Faveni. Pós-graduado em Saúde Mental – Universidade Estácio de Sá e Pós-graduando em Psicodiagnóstico e Transtorno do espectro Autismo – Universidade FARMAT.
João Anastácio Rufino
Psicólogo graduado pela Universidade Estácio de Sá – Macaé- RJ, Pós-graduado em Psicanalise Universidade Faveni. Pós-graduado em Saúde Mental – Universidade Estácio de Sá e Pós-graduando em Psicodiagnóstico e Transtorno do espectro Autismo – Universidade FARMAT.
CRP: 56453/05